quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que segue

Depois da decisão tomada sinto-me quase estúpida por ter hesitado tanto. Claro que pensar à posteriori é sempre mais fácil que escolher, e que a decisão tomada tem já a reflexão feita e por isso parece mais simples que na realidade foi. Infelizmente raramente temos a hipótese ideal, aquela que nos permite não ter de abdicar de nada. Assim, é uma questão de decidir o que queremos deixar passar.

4 dias, algumas lágrimas e noites mal dormidas mais tarde parece que me tiraram um peso de cima. Se uma decisão me fazia chorar e a outra me deixa aliviada, qualquer remanescente de dúvida que pudesse ter desaparece.

As pessoas que temos na nossa vida e a maneira como nos relacionamos com elas também definem aquilo que somos e eu, neste momento, preciso da minha outra metade não para ser uma, mas para ser os dois que fazem sentido. Para além disso, apesar de todas as incertezas quanto ao caminho a seguir quando lá, tenho saudades de Portugal e dos meus.

Foi preciso vir até aqui para sentir a falta que fazem, apesar de todas as suas faltas (e fazia-o as vezes que fosse preciso) mas está (quase) na hora de voltar. Quero viajar muito e muitas vezes, mas preciso das minha raízes no seu lugar.

Assim, disse que não a 6 meses nas Fiji ( e com a confusão a qualquer hipótese de um projecto futuro com esta empresa) e começo a planear a minha aventura de 3 meses pela América Latina! E não consigo deixar de sorrir!